sexta-feira, 19 de março de 2010

Indicadores de qualidade de sites educativos

Após a leitura do artigo "Indicadores da qualidade de sites educativos" de Ana Amélia Amorim Carvalho Carvalho, destaca-se a importância do utilizador necessitar de ter uma atitude crítica perante a informação online, dado que a quantidade dessa mesma informação é tão grande, que se torna necessário para o utilizador saber avaliá-la e criticá-la.

Isto acontece porque a informação online tem sofrido uma evolução progressiva ao longo do tempo. Desde a apresentação da informação no dito "lençol", à fase do exagero das animações, até à passagem para uma fase onde se considerava essencial a simplicidade e interactividade, sendo a antecessora do que actualmente conhecemos como informação online. Informação esta, que se encontra em crescimento constante, onde todos podem contribuir para ela, podem juntar o seu comentário, e deste modo aprender partilhando.



Sendo assim, e dado que qualquer um pode colocar informação online, é necessário então definir parâmetros para que se possa avaliar a qualidade dessa mesma informação, e ao nível educativo, sobretudo importante para nós professores, é de extrema importância saber utilizar a informação online para incentivar a aprendizagem, no entanto para tal, temos que saber definir qual a que será mais correcta e mais útil para ser utilizada pelos alunos.

Deste modo são colocadas duas questões que vou responder de seguida, e que se baseiam na leitura deste artigo:



a) Como avaliar a informação online?

Para a avaliação da informação online, existem várias perspectivas acerca de indicadores de qualidade, que estabelecem critérios específicos e bem explicítos. Embora sejam diferentes em alguns aspectos, são concordantes na maioria das características, preferindo assim destacar as mais importantes:


O autor, que deve estar bem explícito, bem como o contacto para possíveis esclarecimentos de dúvidas que possam surgir. O autor deve também identificar caso ache necessário, uma breve descrição sobre a sua especialidade, se apresenta colaboradores, bem como patrocínios.



O conteúdo, deve conter o propósito do site, os objectivos, a relevância da temática, para que o utilizador possa perceber qual a importância do assunto para si.



O rigor da informação, se está bem estruturada, bem escrita, sem erros. Se apresenta enviesamentos, ou se denota alguma influência no ponto de vista do autor. Deve conter também as fontes bibliográfica, para que assim o utilizador possa obter mais informações, caso necessite, bem como para demonstrar que se trata de informação fiável. A informação deve respeitar etnias, moralidades, crenças religiosas, bem como os valores sociais.


As actualizações, devem ser feitas sempre que necessário, e apresentar em destaque tanto a úlitima actualização feita, como a data da mesma.


A facilidade de acesso à informação, se esta apresenta hiperligações que facilitem o acesso a determinado conteúdo, bem como se é fácil para o leitor perceber o que está a ler e onde se situa no site, como voltar à página inicial, entre outros aspectos, tais como a facilidade de perceber quem é o autor, datas de actualização, entre outros. Deve também conter opções que facilitem o acesso a pessoas com deficiências ou outro tipo de dificuldades.



O design gráfico, que implica perceber se possuem alguma função ou se são meramente decorativas. Pequenos pormenores tais como, ícones básicos, podem sugerir sugestões, dar indicações ao leitor, ou pelo contrário, fazê-lo perder-se. Os efeitos visuais que chamam a atenção para determinado assunto. A forma como o texto se encontra formatado, a cor dos títulos, espaçamentos entre os parágrafos, tipo (sem serifa) e tamanho de letra, tudo influencia para uma maior comodidade de leitura.



Estes aspectos, são os considerados para avaliar a qualidade da informação online, no entanto, podem também ser adaptados a sites educativos.

Neste caso, importa sobretudo 6 indicadores de qualidade da informação:

1- Temática e adequação às orientações curriculares
2- Abordagem feita ao assunto
3- Correcção do texto (oral e escrita)
4- Referências bibliográficas
5- Data e actualidade
6- Autor





b) Como analisar um website educativo?



Um site educativo deve contemplar todas as características anteriormente referidas, bem como características específicas que permitam estar adequadas às necessidades educativas dos alunos.

Sendo assim, e a partir dos parâmetros de qualidade da informação online, foi possível definir nove dimensões que devem constar num site educativo de qualidade:

1- Identidade:

Inclui o nome do site; o propósito ou a finalidade do mesmo (pode constar no título), deve orientar os alunos, professores e encarregados de educação, bem como especificar o nível de escolaridade e as orientações curriculares; autoridade (autor ou instituição) e Data de criação bem como da última actualização.


2- Usabilidade:


Indica se um site á fácil de utilizar, e fácil de aprender a usar, bem como se asatisfaz ao utilizador
navegar nele. Deve também conter alguns parâmetros que molhor permitem a sua compreensão, sendo eles:

Estrutura do site, O utilizador compreende facilmenta a estrutura do site, bem como os itens contidos no menu, para tal este deve estar sempre disponível;

Navegação e orientação do site, O utilizador deve compreender facilmente onde se encontra no site, como prosseguir e como voltar ao menu inicial, deste modo o menu sempre visível torna-se um auxiliar importante, bem como índice, ou a presença de um motor de pesquisa interno, pode conter também o mapa do site, bem como a ajuda para a navegação;

Interface, contém o aspecto gráfico que vai fazer promover ou não o interesse do utilizador pelo site. O site deve ser consitente de modo a que o utilizador não se canse na navegação do site. Deve respeitar as normas de acessibilidade a utilizadores com algum tipo de deficiciência, tal como, poder aumentar o tamanho da letra, facilitando a leitura. O utilizador deve ter o controlo sobre os vídeos e som. O cuidado com o tipo de letra é importante, devendo esta ser sem serifa, as frases devem ter espaçamento, e os parágrafos um espaçamento maior, bem como os títulos e subtítulos convem estarem destacados. O contraste entre o fundo, os caracteres e as cores usadas, deve ser adequado de modo a não cansar o utilizador. Apenas as hiperligações devem estar sublinhadas. Se estas condições forem respeitadas, será agradável para o utilizador a navegação no site.





3- Rapidez de acesso:



Existência de hiperligações activas; quanto mais rápido o acesso maior a satisfação do utilizador.





4- Níveis de Interactividade:




Deve fazer o aluno sentir-se desafiado, envolvido, promovendo assim o seu interesse. Pode ir desde o simples aceder à informação até à construção de textos próprios para colaboração online. Sendo assim, consideram-se vários níveis de interactividade para o utilizador:

Nível 1- O utilizador vê, lê, ouve e clica nas hiperligações para aceder à informação;

Nível 2- O utilizador desloca objectos;

Nível 3- O utilizador preenche algum tipo de informação, esperando receber uma resposta;

Nível 4- O utilizador preenche, e verifica de imediato, podendo ser através de exercícos de correcção automática, motor de pesquisa, entre outros. Deste modo o utilizador é estimulado, incentivando assim a sua aprendizagem.

Nível 5- O utilizador contrói texto online de modo colaborativo.






5- Informação:



A informação pode ser apresentada em qualquer formato. Deve conter perguntas de de ajuda ao utilizador (FAQs), sugestões e actividades para professores e encarregados de educação, que exploram o site com os alunos.






6- Actividades:




Têm como principal função motivar os alunos para conhecerem melhor e explorarem a informação disponível. Devem ser diversificadas, e adaptada aos vários tipos de aprendizagem, desde reflexões, resolução de problemas, debates, pesquisas orientadas, exercícos com correcção automática, até aos jogos educativos. Estas actividades podem permitir adquirir competências individuais, mas também colaborativas, quando os alunos trabalham com os colegas.






7- Edição colaborativa online:




Permite que os alunos, através de blogues, Wiki, permitem a vários sujeitos, trabalhar num mesmo objectivo, num mesmo trabalho, mesmo estando em locais distintos.






8- Espaço de partilha:




Onde os alunos disponibilizam os trabalhos, podendo eles vir a ser comentados pelos colegas e até por outras pessoas, utilizadoras do site. Também os professores podem colocar lá informação útil para os alunos.






9-Comunicação:



Através dos fóruns de discussão, chats, correio electrónico, onde todos podem participar e intervir para dar ideias, sugestões, esclarecer dúvidas que surjam.



Para concluir, gostava apenas de referir, que cabe ao professor avaliar a qualidade de um site educativo, verificando sobretudo se ele apresenta actividades que fomentem a aprendizagem, para que cada vez mais, os alunos se sintam envolvidos em aprender de modo tanto individual, como colaborativo.

domingo, 14 de março de 2010


Gostaria de deixar o meu comentário pessoal, acerca de um artigo "Juventude Frustada", da revista Super Interessante da edição de Fevereiro de 2010, que considero bastante demonstrativo da realidade que os jovens enfrentam.



Como estudante, e pensando que dentro de ano e meio entro no mercado de trabalho, pelo menos espero eu conseguir, a leitura deste artigo, deixa-me um pouco transtornada acerca do Futuro que se avizinha.



Segundo os autores, que consideram os jovens entre os 18 e 24 anos, como "geração 0", ou seja, "jovens que vivem com os pais, foram bebés muito desejados, cresceram em contextos multiculturais, possuem um ou mais diplomas universitários, participam em redes sociais activas na Internet, mostram grande interesse pela vida social e política e são muito críticos do sistema, pelo que por vezes, saem à rua para se manifestar", estes encontram-se numa situação precária, em que embora possuam uma elevada formação académica, encontram-se no desemprego.


Esta geração sente-se frustada, dado que, após ter estudado longos anos, com a promessa de um Futuro melhor, tude se resume no final a um diploma e ao desemprego, ou seja, veem por terra todas as espectativas criadas tanto por eles, como pelos pais, que investiram nestes filhos.

Estes jovens, embora queiram a independência, tal não é possível, dado que não possuem condições financeiras, para fazer um empréstimo ou pra carro, ou casa, e mesmo não querendo, são "obrigados", a manter-se sob os tectos dos pais, dependendo quase exclusivamente deles.


É alarmante pensar, que o desemprego de longa duração, afecta cerca de 51% dos jovens com diploma universitário.


Resta salientar, que caso seja dada uma oportunidade a estes jovens na vida política, eles terão uma carreira promissora, dado que são pessoas civicamente activas e plenamente conscientes da sociedade que os envolve, no entanto, é necessário que essas oportunidades surjam.


Para concluir, quero apenas referir que os tempos que se adivinham difíceis, tanto para a dita "geração 0", onde me incluo, como para os pais dessa mesma geração que os vão continuar a sustentar, no entanto no meio de tanto pessimismo, podem ser tempos promissores, no sentido da continuação da subida de habilitações, pois os jovens podem aproveitar o tempo livre, para sumar diplomas e formações variadas.




sábado, 13 de março de 2010

Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e no Ensino Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS


Numa sociedade cada vez mais digital, em que a Internet adquire uma importância crescente, surge a necessidade de modificar o ensino, deixando este de ser do tipo tradicional, para um ensino que recorra aos Recursos Online, dado que as novas gerações, já enraizadas neste novo meio (nativos digitais), exigem ao professor uma capacidade maior de mobilizar novas técnicas para que deste modo, cative os alunos e promova uma aprendizagem significativa.



A Internet, sendo parte integrante da sociedade, surge como um meio para depositar informação, e deste modo permite partilha-la, e como consequência aprender.

Deste modo, é de extrema importância preparar as nossas gerações, para este novo estilo de vida. Para tal é necessário apostar na formação de professores, não só sobre a tecnologia, mas também no modo como integrá-la na sala de aula. Sendo assim, o governo tem apostado em promover e integrar a Internet nas escolas.


Considero importante destacar, que nesta nova era, o professor vai adquirir também novas funções, tais como, as de facilitador da aprendizagem, apoiando o aluno na sua construção do conhecimento de forma indivudual e colaborativa, proporcionar autonomia na aprendizagem, incentivando ao espírito crítico e à capacidade de tomada de decisão.



Deste modo, será dado ênfase á promoção das competências sócio-cognitivas, em que o aluno aprende a procurar informação, a seleccionar o que considera importante, aprende a comunicar com os colegas e a colaborar com eles, e aprende também a participar na sociedade ao colocar também ele informação na Internet.


Estabelece-se assim o conceito de conectividade que se caracteriza "o estar do sujeito na rede." Este conceito torna-se crucial, pois é a partir das conexões que o aluno faz, que ele vai adquirir informação e modificar o conhecimento presente.

Com a quantidade de informação disponibilizada na Internet, o principal desafio não é encontrá-la, mas sim saber seleccionar essa mesma informação. Deste modo, o professor deve orientar essa pesquisa, dando ao aluno aspectos significativos, que permitam ao aluno descriminar o necessário do acessório, e permitir que ele saiba criticar a informação adquirida. Para tal, existem actividades na Web, de apoio à aprendizagem, como a Caça ao Tesouro, e mais complexa, a WebQuest.
Este tipo de actividades, são também interessantes, no aspecto colaborativo, pois os alunos trabalham em grupos, interagindo entre eles, colaborando e se entreajudando, fazendo com que o nível de desenvolvimento cognitivo seja sempre crescente.


Cabe também ao professor, ensinar aos alunos a diferença entre plagiar e citar, e referir-lhes como devem citar a fonte, de forma mais completa possível.


Incentivar os alunos a publicar informação na Internet, é satisfatório para eles, sobretudo quando vêem o seu trabalho comentado pelos colegas, professores e outros cibernautas, e deste modo além de estar a contribuir para a sua aprendizagem, o aluno vai também colaborar com o desenvolvimento da sociedade.


Para facilitar a interacção professor-aluno, quer em contexto sala de aula, quer fora deste contexto, foram criados os LMS, plataformas de apoio à aprendizagem, que permitem o apoio à formação à distância. Nestas plataformas podem ser disponibilizados materiais das aulas, pode ser utilizada como local de comunicação, também para o professor disponibilizar material que considere importante de apoio à aprendizagem, e onde os alunos podem colocar questões,
dar a sua opinião sobre determinado assunto, e também eles colaborar com a aprendizagem dos colegas. Estas plataformas têm a grande vantagem de o aluno poder utilizar quando quiser (quando se sentir mais inspirado), onde quiser e sempre que pretender aceder à informação. Outra grande vantagem prende-se com o facto de os alunos poderem trabalhar em segurança e privacidade visto que apenas quem está inscrito nela pode aceder à plataforma.

Para concluir, o professor deve adaptar-se a esta nova era tecnológica, e sobretudo saber aproveitar os recursos fornecidos por ela. Deste modo, cabe ao professor saber adaptar o modo como dirige as suas aulas às progressivas evoluções tecnológicas, e conseguir tirar o melhor partido delas, para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, cativando os alunos e envolvendo-os também a eles neste processo.






terça-feira, 9 de março de 2010

Plano Tecnológico da Educação

Este questionário foi efectuado durante a aula de Tecnologia Educativa sobre o Plano Tecnológico de Educação.

a) Quais são os 3 eixos do PTE?

O PTE tem três eixos de actuação principais sendo eles, “Tecnologia”, “Conteúdos” e “Formação.”


b) Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?

Os projectos afectos a cada um dos eixos estão descritos na seguinte tabela:

Explicitando melhor a tabela, no eixo da Tecnologia temos 5 projectos, sendo eles: Kit Tecnológico Escola, Internet em banda larga de alta velocidade, Internet nas salas de aula (Redes de área local), Cartão electrónico do aluno e Videovigilância.

No eixo dos Conteúdos estão presentes os projectos Mais-Escola.pt e Escola Simplex.

Por fim, na eixo da Formação, estão afectos os projectos de Formação e Certificação de Competências TIC e Avaliação electrónica.

c) Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) - computadores como ferramentas cognitivas?

Jonassen relaciona a importância do uso das aplicações informáticas como ferramentas cognitivas de modo a que se obtenha uma aprendizagem sgnificativa, promovendo um pensamento diversificado nos alunos, e de utilidade real.

Ele não acredita que os alunos aprendem apenas a partir do computador, mas sim de actividades significativas proporcionadas por eles, e pelos professores, deste modo, há a preocupaçã0 do uso dos materiais informáticos como ferramentas cognitivas, proporcionando aos alunos aplicações informáticas que exige deles um pensamento crítico de tudo o que aprendem.

O PTE , valoriza a modernização da escola, criando condições fisícas para tal. Sendo assim este projecto faz uma relação directa entre melhorias tecnológicas e promoção do sucesso escolar, ou seja, o sucesso escolar será tanto maior quanto melhores forem as condições informáticas, esquecendo deste modo o processo de ensino e aprendizagem.

Considera essencial as ferramentas TIC para ensinar e aprender, não explicitando e desprezando o modo como este poderá ser favorecido. Não explicita também o modo como as ferramentas informáticas devem ser utilizadas na sala de aula, nem o modo como o professor as pode utilizar para melhorar a qualidade do ensino e para tornar a aula mais rentável.

sexta-feira, 5 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Material no e-learning

Para já assustei me com algumas das coisas que já tenho que ler, eheh
Mas eu vou superar isso =)

Transgénicos

Esta imagem foi colocada um pouco fora do contexto da disciplina, pois pertence mais à área da Biologia, no entanto fez parte duma actividade na disciplina de Tecnologia Educativa em que foi pedido aos alunos que coloquem uma imagem no blog, e eu decidi colocar esta, pois assim está em consonância com o filme.

Transgénicos

Este vídeo, foi o primeiro trabalho pedido para fazer na disciplina de Tecnologia Educativa, após a criação do blog, ou seja, aprender a introduzir um vídeo no blog, pessoalmente e como também nunca tinha criado um blog, foi uma actividade nova para mim.

Visto que uma das minhas áreas de ensino é a Biologia, eu escolhi um vídeo sobre transgénicos, um dos temas mais polémicos da Biologia Molecular.

Bom dia, começo aqui a minha jornada, nesta disciplina intitulada de Tecnologia Educativa, para já as expectativas que tenho, é de no final do semestre já saber alguma coisa sobre a utilidade da Tecnologia no Ensino da Biologia e Geologia.